26 de janeiro de 2010

São Paulo - Dia 3

São Paulo, 21 de Janeiro de 2010

Dia meio parado hoje. Passamos a maior parte da manhã jogando video-games e tocando violão.

Minha irmã combinou com uma amiga dela e das meninas de se encontrarem num shopping no final da tarde. Fizemos o mesmo trajeto ao metrô, mas descemos na parada final em Barra Funda. De lá pegamos ônibus até o Shopping Bourbon, onde a Paty nos esperava.

Após horas e horas de conversa, piadas, e tudo mais, saímos do shopping só para perceber que o céu estava caindo. Aliás, choveu todos os dias que eu estou aqui em São Paulo. Bom, sem ter condições meteorológicas de se pegar um ônibus, fomos de táxi para a estação de metrô, o que saiu até mais barato já que foi uma viagem bem curta.

Chegando na estação Bresser-Mooca, Tia Regina, nossa "mãe" anfitriã aqui, estava nos esperando com guarda-chuvas e nos levou pra casa. Desmaiei na cama.

Fim do terceiro dia.

São Paulo - Dia 2

São Paulo, 20 de Janeiro de 2010

Começamos o dia com o que nós tínhamos programado. Eu, minha irmã e as amigas dela acordamos tarde e seguimos pelo caminho que nós tínhamos escolhido na noite anterior (e imprimimos para não haver dúvidas)

Seguimos de ônibus para a estação do metrô mais próxima de onde estamos hospedados, Bresser-Mooca,e descemos na estação República. De lá, seguimos a pé até a tão falada "Galeria do Rock". Achei muito legal essa galeria de lojas, lá tem de tudo o que se pode imaginar para as "tribos urbanas". Camisas, tênis, tatuagens, acessórios e tudo mais. Comprei uma camisa do StarWars com um desenho do Mestre Yoda. Ia comprar outra, mas como estávamos seguindo para a Santa Efigênia, resolvi segurar um pouco do dinheiro que tinha na hora.

Saindo da Galeria do Rock, lanchamos em uma lanchonete que encontramos no caminho. Também conheci o famoso cruzamento da Av. Ipiranga com a Av. São João, duas vezes já que ao chegar na Santa Efigênia lembrei que esqueci a camisa do Yoda na lanchonete e tive que voltar metade do caminho. Mas enfim chegamos na "Meca dos Geeks no Brasil", a Rua Santa Efigênia.

Minhas anfitriãs me contaram que estavam com o objetivo de comprar uma câmera fotográfica. Como eu não tinha muito idéia se compraria alguma coisa, ou o quê, resolvi acompanhar elas. No caminho entrei em lojas de instrumentos musicais muito boas, galerias de eletrônicos contrabandeados, e outros. Comprei um fone de ouvido para a minha irmã e jogos de Wii, tanto para mim quanto para as meninas.

Após algumas aventuras para conseguir os tais jogos de Wii, como subir uma escada suja até o quarto andar e virar num corredor secreto, descemos a rua em direção à estação de metrô São Bento e seguimos para casa. Passei o resto do dia testando os jogos, para ver se tinha algum erro, enquanto as meninas brincavam com a câmera e conversavam no MSN.

Fim do Segundo Dia

PS: Para os nerds curiosos, os jogos que comprei para mim foram Tatsunoko vs. CAPCOM e Tomb Raider: Underworld.

21 de janeiro de 2010

São Paulo - Dia 1

São Paulo, 19 de Dezembro de 2010

Uma das coisas interessantes de se viajar são os dias que antecedem a viagem. A Lei de Murphy se mostra com sua força total nessas ocasiões. Por exemplo, com 3 dias para a viagem, eu leio no meu e-mail que o meu professor quer me dar uma bolsa de pesquisa mas quer que eu comece de imediato. Lógico que eu consegui conversar, mas que deu uma boa correria desnecessária.

A viagem de avião se passou sem muitos solavancos, em ambos os sentidos. Exceto pelo fato que eu tive a péssima idéia de não fazer o check-in via internet, o que me deixou na última fileira do avião em um dos vôos, sem a possibilidade de abaixar o encosto pra dormir.

Por falar em vôos, o que eu gosto de fazer conexões é que você tem a oportunidade de conhecer aeroportos de lugares que normalmente você não conheceria. Na minha última viagem para o Rio eu passei algumas horas em Salvador, essa foi a vez de Recife e o aeroporto de lá me surpreendeu pela sua arquitetura.

Chegando em São Paulo, fui para a casa da amiga da minha irmã que está nos hospedando, pessoas muito simpáticas. Até que nós tentamos sair para algum lugar, mas meu relógio biológico ainda estava muito desregulado da viagem pela madrugada. Resultado: passei o dia cochilando.

Amanhã acho que visitarei a avenida St. Efigênia, a meca dos eletrônicos no Brasil, e a galeria do Rock, que eu não faço a mínima idéia do que seja, apenas disseram que eu gostaria de lá.

Fim do primeiro dia.

15 de janeiro de 2010

Não dá pra se levantar sem cair

Antes de começar o meu texto de hoje, gostaria de citar alguns textos só para localizarem um pouco você na temática.

Todos aqueles que entram em campo vão provar da derrota, não existe um jogador nesse mundo que não tenha perdido antes. Entretanto, os melhores jogadores darão tudo o que tem para se levantarem novamente. Jogadores normais levam um tempo para voltarem a ficar de pé. Enquanto perdedores continuarão esticados no chão. (Darrell K. Royal, técnico de futebol americano)
Ando devagar porque já tive pressa, e levo esse sorriso porque já chorei demais. (Tocando em Frente, de Almir Sater)

É por demais interessante como a idéia de "troca equivalente" está errada no mundo. Se você estudar, você passará nas provas. Se você treinar, você vai ganhar. Se você se esforçar, alcançará aquilo que quer... Não que isso esteja errado, eu diria que está apenas incompleto. As pessoas estão focando muito em "o que fazer" ao invés de "quanto fazer".

Numa das minhas leituras diárias, um dos personagens solta a seguinte frase: "Se você quer um desejo deve pagar o preço para ele, nem menos, nem mais. Um preço maior ou menor pode trazer consequencias indesejáveis". E por mais estranho que isso pareça, eu tenho percebido que isso é verdade. Vou tomar as afirmações do parágrafo anterior como exemplo.

Serei sincero, se você não é "inteligente", você tem que estudar bem mais. Se você quer passar no vestibular, lembre-se que pode sempre existir alguém que pagou um preço maior do que você, o que dará a ele uma posição maior do que a sua. Mas também se você largou a sua vida para se socar no quarto estudando, pode ser que o preço seja alto demais, muito provavelmente você estará nervoso demais na prova, podendo até desmaiar, e consequentemente não passar.

Acho que a melhor moeda para se pagar o preço de um desejo seja o tempo, e quando eu falo em tempo eu incluo tudo o que ele trouxer ou levar. Por exemplo, uma equipe desportiva ganha muita experiência numa derrota, principalmente contra outra equipe mais forte. E muitas vezes numa revanche futura o placar pode ser invertido. Por quê? Porque o time que perdeu voltou a treinar, investindo mais tempo e acumulando experiência para poder vencer. A derrota pode ser o preço para uma vitória.

Da mesma forma, fica difícil de atingir estados como a perfeição sem antes pagar o preço de aceitar o fato de ser imperfeito. Da mesma forma, não se conhece a verdadeira felicidade se não já tiver conhecido a verdadeira tristeza. A vida, sem presenciar a morte. O amor, sem ser rejeitado.

Talvez por isso as guerras ao redor do mundo nunca acabem. Si vis pacem, para bellum. Talvez por isso Deus tenha feito do mundo um local onde acontecem catástrofes naturais. Talvez por isso eu, que sou poeta, só escrevo em prosa.