25 de junho de 2006

Bem-vindo devolta...

Faz tempo que não aparecida. Finalmente retornou à vista de todos, pode-se realmente vê-lo. Aquele reflexo que passa tantos sentimentos em apenas um instante, que todos gostariam de conhecer. E ele está de volta. O mais intrigante é que nada na vida daquele jovem que o carrega mudou desde a última vez, exceto o próprio.

Mudança. Não o mundo ou as circunstâncias que o cercam, mas ele. Sem ser forçado por ninguém, apenas a si mesmo cai a responsabilidade das transformações que se passaram.

Paz. Percebe-se fortemente do jovem esse sentimento. Aliás, a Paz sempre esteve ao seu lado e hoje, após todo esse tempo, ela brilha com toda a intensidade.

E nesse quadro encontra-se uma obra-prima da criação de Deus. Ele estava lá, imperceptível, intocável, apenas esperando o dia em que podesse aparecer na sua melhor forma sem se preocupar com nada que alguém venha a pensar que ele significa. Talvez seja a melhor hora pra ele surgir e brilhar para o mundo.

Sem falsidade, sem ser chamado por ninguém, apenas para ser aquilo pelo quê foi criado. São momentos com você que torna a Vida essa agradável aventura dia após dia. É por isso que hoje esse texto é sobre você. Seja bem-vindo mais uma vez, Sorriso!

13 de junho de 2006

Sobre o texto do Dia dos Namorados...

Após o post anterior - e principalmente os comentários sobre ele - me senti impelido a escrever uma explicação a respeito alguns pontos que eu quis enfocar e que foram mal interpretados pelos leitores.

Eu não falei que eu não vou mudar! Muito pelo contrário. Acho que o fato de eu entender que eu tenho dificuldades em me transformar já passa a idéia de que eu o quero. Mas eu não vou mudar por uma pessoa, para me adaptar à sociedade ou pra mostrar a todos que eu posso. Se eu estou em uma fase de mudanças, eu a faço por mim mesmo, para tentar ser feliz e me motivar a seguir em frente na vida.

O outro ponto que foi mal visto foi a parte que eu disse: "é assim que eu sou e gostem de mim assim" (última frase, 3º parágrafo). Concordo que eu fui um tanto quanto exagerado com essa afirmação. Não acho que uma pessoa poderá reclamar que ninguém gosta dela se ela não começar gostando. Minha auto-estima não é lá essas coisas, mas ela não é inexistente. O que eu quis dizer naquela frase é que eu gosto do jeito que eu sou e sempre vou gostar, por mais que eu mude. E nunca vou deixar de procurar pessoas que compartilhe desse sentimento para comigo.

E é aí que vem o último exclarecimento. Estou à procura de uma musa inspiradora, sim. Não vou deixar de procurar nunca, por mais que isso me faça sofrer, por dois motivos básicos:

1- Desistir não deveria estar no vocabulário de qualquer ser humano, e
muito menos no dos brasileiros;
2- Quem procura, acha! A busca pode demorar uma vida mas ela vai, um dia, terminar. Isso se chama FÉ.

Obrigado pela atenção, e continuem lendo esse blog. Saber que tenho grandes leitores como vocês que comentam, discordam e interagem comigo de maneira tão produtiva me mantém aqui firme e forte.

Ray quase chorou escrevendo esse último parágrafo.

11 de junho de 2006

Igualmente, outro dia...

Amanhã, dia 12 de Junho, comemora-se o chamado 'Dia dos Namorados' e, mais uma vez, estou a passá-lo sozinho. Talvez por falta de sorte, talvez por falta de perseverança, ou mesmo por que eu sou um péssimo administrador quando se trata do departamento do coração. Mas digo uma coisa: eu permaneço o mesmo.

Eu cheguei a perguntar a algumas amigas qual o meu defeito ou o que eu poderia melhorar para poder me dar bem com o sexo oposto. Uma delas me disse: 'Acho que o seu defeito pode ser o fato de você ser muito sensível'. Certo, eu sou uma pessoa altamente sensível aos sentimentos e estado de espírito dos que me rodeiam. Mas isso não são as mulheres que sempre reclamam que nós, homens, somos uns insensíveis?

Uma outra amiga afirmou: 'Você é muito estranho, não gosta de ficar, gosta de música japonesa, é meio depressivo. É difícil encontrar alguém que goste desse jeito que você é'. Olha que ótima força para a minha auto-estima! Mas eu não pretendo mudar para satisfazer o gosto de ninguém, é assim que eu sou e gostem de mim assim.

Pera aí! Eu nunca vou mudar!? Pronto, achei meu defeito. Minha mãe certa vez me disse: 'Ray, você precisa relaxar um pouco! Você é muito legalista: já decidiu que o seu jeito de ser é estranho e não se dá nem a oportunidade de ser um pouco normal'. Será possível que o fato de eu me conhecer está me impedindo de me transformar, mudar? Será que realmente isso é errado?

Não tenho mais certeza de nada, e agora vejo que nunca tive. Uma coisa posso dizer, que o dia Dia dos Namorados ainda é, para mim, apenas outro dia igual a outros 364 quando eu posso ser quem eu acho que sou.

Ray está a procura de uma musa inspiradora.