27 de abril de 2007

Novas Divagações...

Mais uma vez volta a escrever. Perdera a vontade e o jeito para isso, talvez pela longa abstinência que, forçadamente, submeteu-se.

Triste? Sem dúvidas. Mas não demonstrava para as pessoas ao redor o quanto sofria por não ter produzido mais nenhum texto decente. Dessa vez não foi diferente. Também não podia culpar-se, não tinha inspiração nem tempo livre. A faculdade o sugava todas as energias.

Ergue a cabeça e observa seus colegas e amigos resolvendo exercícios enquanto para ele o tempo não pára. Não tenta mais se encaixar a detalhes como tempo e espaço. Sua única preocupação agora é escrever.

Mais uma vez volta a escrever. Triste. Por não conseguir se encaixar.


Ray está triste?
Que piada!

13 de abril de 2007

Verborréia...

Tanto pra te falar, tanto para te mostrar, ou aprender. Tantas coisas eu pude fazer, e todas as oportunidades possíveis me apareceram. Mas não consegui. Fiquei parado, apenas olhando, mesmo sabendo que aquela linda visão desapareceria para sempre se eu não fizesse nada.

Tanto para dizer. Mas o silêncio perdurou naquele momento. Nem tento achar uma explicação para aquela situação. O tempo parava para mim, infelizmente por pouco tempo. Foste para longe, onde não pude mais te ver.

Tanto tinha pra te dizer. Não te disse. Guardei para um improvável futuro que cada vez mais mostra-se mais difícil de acontecer. Cada vez mais distante, e distante, e além. Além do mais, eu não te conheço, tu não me conheces, porque eu não consegui falar contigo.

Guardei comigo cada palavra. Quando pude, escrevi. Escrevi tudo o que pude como numa diarréia anafórica de palavras. Escrevi. Pus no papel tudo o que quis te dizer. O sábio papel sabe o que era, e possivelmente somente ele o saberá.

Escrevi tudo o que tinha para te dizer. E não disse. Nem ao menos te mostrei o texto. Tu não verias utilidade em tantas palavras para dizer apenas uma coisa. Uma verborréia, isso o que escrevi.

Apenas escrevi.