23 de agosto de 2009

Rascunhos...

... que são eles senão a materialização de toda energia que gerou uma obra-prima?
... que são eles senão o exemplo que devemos nos sacrificar após um pedaço para salvar o todo?

Minha lixeira deve ter poesias lindas.

21 de agosto de 2009

Compilação contextualizada de frases musicais que marcaram meu ser - 1

Ah! Se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho tanto pra contar - dizer que aprendi. Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão. Quem são eles? Quem eles pensam que são? Cada um compõe a sua própria história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz. Caminhando e cantando, seguindo a canção, aprendendo e ensinando uma nova lição.

18 de agosto de 2009

Sem razão...

Como estás, Verão, que não vejo mais? Disto de ti muito tempo, por isso quis te escrever. Sei que não deveria, que deveria ter alguma certeza a respeito do teu retorno, mas não tenho.

Escondido do azul do céu eu estou. Longe da tua luz, frio sem teu calor. Gostaria que estivesses aqui, pra escutar o que eu tenho a dizer, pra falar o que andas a ver. Outras coisas são desnecessárias, não importam, mas o teu brilho, os teus sons, os teus abraços me confortam.

Apesar disso, tenho encontrado alguns frios cristais, alguns preciosos rubis, algumas belas maçãs que as outras estações me oferecem sempre que o trem da vida para por elas.

Sei que precisa de tempo pra voltar, sei também que talvez possa não voltar. Mas isso não me tira o direito de esperar por ti. De falar a ti, mesmo sem razão.

Até.

2 de agosto de 2009

Registro...

Que aqui se faça saber o que um dia eu teimei de escrever. Que aqui se possa ler tudo aquilo que sinto por ti. Porque de nada adianta um dia ser quem eu sempre quis, se não pude saber se assim eu era feliz.

Versos? Não preciso deles, nunca os precisei, mas nunca os desprezei. Houve um tempo em que os usei pensando estar certo, me prendendo ao correto, acreditando serem meus. Mas deles não sou preso, a eles tenho respeito, o que preciso dizer não lhes iriam caber.

Porque o que eu escrevo, é o que eu sou, e isso é muito mais do que um dia eu posso escrever, que um dia alguém poderia ler e dizer quem seja. Por isso escrevo, e não me cabem versos, não me aquecem abraços, que não me deixam ser o que eu sou.

Tenho muito mais a falar, tive muito a registrar mas não o fiz, e vou voltar a escrever como eu sempre quis: Livre. Não me prendes, não me rendes, mas me mentes, como serpentes me envenenaste, e como serpentes, me curaste.