23 de fevereiro de 2010

Lembro-me

Lembro-me da minha infância. Lembro-me da minha adolescência. Lembro-me do tempo em que não pensava com antecedência ou tinha prudência, seja com meus estudos, seja com minha saúde, seja com tudo mais que eu não me preocupava.

Lembro-me de quando escrevia, todo dia, sobre meus amores. Ah! Meus amores... Uma pena que este poeta tenha amado tanto, mesmo estando na incerteza de ter sido amado. De um lado, só, muitos amores o foram, e se foram.

Lembro-me das coisas que eu fiz, das que procrastinei. Mas feliz estou das minhas decisões, não seriam tão belas hoje se não as tivesse feito. Por elas guardo muito respeito.

"One day, some day, you'll miss me.
One day when I'm gone.
Adieu and so long."
Ok Go

4 de fevereiro de 2010

Palavras Selvagens

Um dia, após ler um poema meu, uma pessoa me falou que "queria ter a capacidade de domar as palavras" como eu.

Sinto em informar-lhe: não domo as palavras. Nunca domei e nunca domarei. Queria que as pessoas parassem de olhar para mim e acharem que o que está escrito tem alguma coisa a ver com minhas capacidades físicas (ou fisiológicas), que eu sou o dono das letras, das palavras, dos sons.

Não domo as palavras. Esse é um grande erro para quem escreve, sejam poemas ou sejam prosas, sejam poesias ou sejam crônicas. As palavras são selvagens, são toscas, são bárbaras, e assim devem permanecer.

Eu não sou mais que um tradutor, uma ferramenta, com o qual as palavras devem fluir a um meio em que possam ser conhecidas, lidas, ouvidas, sentidas. As palavras já existem, os sentimentos são conhecidos. Eu apenas seguro o lápis.

1 de fevereiro de 2010

São Paulo - Dia 4

São Paulo, 22 de Janeiro de 2010

Acordamos cedo. Fomos até a empresa das minhas anfitriãs - Máquinas Orlandeli - e passamos o dia lá. Nada de mais ocorreu por lá. Basicamente fiquei tocando violão, conversando no MSN, e perguntando sobre a empresa, seus clientes e serviços.

Na hora do almoço, fomos ao restaurante Moshi Moshi, onde tive a oportunidade de, pela primeira vez, comer sushi. Lógico que eu usei hashi (os famosos pauzinhos) apesar de não ser obrigatório. O que gerou algumas risadas durante a refeição. Por falar em risadas, tinha um japinha de uns 8 anos lá, correndo de um lado por outro entre as mesas. Devia estar brincando de Tokusatsu ou coisa assim. Foi engraçado quando ele passou pela gente se escondendo e fazendo barulhos estranhos.

Na volta da empresa, saímos às 16 horas, passamos em um lugar para pegar um Bilhete Único do transporte municipal. Sinceramente não me lembro porque quisemos ele, mas é uma boa lembrança para levar pra casa. Devemos usá-lo durante o resto da minha estadia aqui.

Ao chegar em casa, fiquei jogando Wii.

Fim do quarto dia.