21 de fevereiro de 2006

Apenas um som...

Durante a 'empolgante' aula de hoje, quando ninguém demonstrava alguma vontade de entender a classificação de cadeias carbônicas, um pequeno ruído me chamou a atenção. Um barulho simples, rápido e vago, ao qual poucos se preocupam em ouvir, mas muito importante para o mundo.

Escutamos esse som em muitas situações: desde quando um pai de família, contente, assina a compra de sua casa; até quando um médico tem a infelicidade de atestar o óbito de um jovem.

Outra coisa que me chamou atenção foi o fato de que esse barulho nunca se apresenta sozinho, vem sempre seguido de outro som idêntico, fechando um ciclo que até Newton poderia me ajudar a classificá-lo como harmônico.

Quanta gente é como esse som. Aparentemente sem importância, apenas esperando cumprir sua função e esperando encontrar o outro que harmoniozamente ajudará a fechar o ciclo de sua vida.

Um pequeno som pode ter muito mais significado do que você imagina. Lembre-se disso da próxima vez que ouvir o 'clic' de sua caneta.

11 de fevereiro de 2006

Enquanto isso, numa mente qualquer...

- Ah! Cansei de brincar de adedonha.
- Só porque você perde sempre!
- Não, é porque está chato mesmo. Sempre que esse cara fica assim nós acabamos jogando esse jogo ou algum outro que você inventa.
- Acho que a culpa dele não nos botar pra trabalhar não é só minha.
- Tá! Concordo que nós devíamos chamar a atenção dele, mas ele insiste em não nos escutar e ligar mais pro outro ali no peito. Sempre que ele encontra uma outra pessoa assim ele deixa a gente de lado.
- Fazer o quê, né? Vamos uma melhor de 5 de Jokenpo?
- Lá vem você denovo com esses jogos. Eu já não disse que eu não quero brincar? Eu to preocupado com o cara.
- Ah... deixa ele, é normal isso acontecer.
- Mas e se piorar?
- Aí eu te ajudo a chamar a atenção dele. Enquanto isso, dexa o outro lá dizer o que ele tem que fazer. É bom que dá mais tempo pra nós descansarmos.
- Tá bom, se você diz. Mas só jogo se for PingPong.
- Beleza. Você vai perder mesmo.