E lá está ele. Apenas olhando, olhando para aquela imagem que o encanta, o espanta e o força a ser uma pessoa que ele não é. E ele começa a pensar, imaginar e escrever. Sim, ele escreve versos que talvez nunca serão ouvidos por um papel. Este já não é essencial a ele. Ele escreve em sua mente.
Versos que falam de alegria e sofrimento. Falam de tristeza e superação. De ódio e paixão. Amor e lamento. Versos que não fariam parte de seu repertório e arquivo. Talvez por não ser de sua natureza escrever assim. Ele era apenas um escritor de versos tristes.
Sua Consciência o chama atenção: "Não faça isso! Se lembra o quê aconteceu nas outras vezes? Se essa história se repetir você pode não suportar!" Enquanto, insistentemente, seu Coração replica: "E daí?". A Razão, por sua vez prefere esperar, esperar pra ver se sua responsabilidade vai se dirigir a maus caminhos. Se isso acontecer ela estará pronta pra entrar em ação. Enquanto isso, os três continuam reunidos discutindo e às vezes rindo da infantilidade da situação.
Infantilidade. Essa palavra estava saindo do vocabulário daquele rapaz. Estava quase se achando capaz de se virar sozinho. Quase abandonara o ninho com esse pensamento. Pensamento que agora fora transformado em poeira graças àquela visão angelical que seus olhos encontraram.
Como uma pessoa pode mudar tanto assim? O que a faz jogar fora toda a sua sanidade quando ela acha que está no auge disso? Será que isso é bom, ou será ruim? O melhor é seguir a razão e apenas esperar.
Nussa cara.
ResponderExcluirQue texto foda...
=OOOOOOOOOOOOOOOOOO
Parabéns Ray...
VOcê escreve muito bem. oO
Idem Yugo.
ResponderExcluirnossa, ficou mtooo foda!
ResponderExcluiradoro prosas poéticas xPPP~
;*
"Venci o conflito de ser eu mesma..."
ResponderExcluirQ bom q vc venceu o seu, talvez por parte.
Nunca se iluda...as imagens no espelho naum dizem a verdade...mascaras. Tudo se resume a isso...E eu sei uq eh isso.
Bjaum