2 de agosto de 2009

Registro...

Que aqui se faça saber o que um dia eu teimei de escrever. Que aqui se possa ler tudo aquilo que sinto por ti. Porque de nada adianta um dia ser quem eu sempre quis, se não pude saber se assim eu era feliz.

Versos? Não preciso deles, nunca os precisei, mas nunca os desprezei. Houve um tempo em que os usei pensando estar certo, me prendendo ao correto, acreditando serem meus. Mas deles não sou preso, a eles tenho respeito, o que preciso dizer não lhes iriam caber.

Porque o que eu escrevo, é o que eu sou, e isso é muito mais do que um dia eu posso escrever, que um dia alguém poderia ler e dizer quem seja. Por isso escrevo, e não me cabem versos, não me aquecem abraços, que não me deixam ser o que eu sou.

Tenho muito mais a falar, tive muito a registrar mas não o fiz, e vou voltar a escrever como eu sempre quis: Livre. Não me prendes, não me rendes, mas me mentes, como serpentes me envenenaste, e como serpentes, me curaste.

3 comentários:

Tu já chegou aqui mesmo...