Havia um tempo em que eu, sem dúvida alguma, não sabia. Um tempo, hoje distante, em que nunca tinha me perguntado isso. Não fazia sentido. Filósofos se complicavam com uma simples questão que eu respondia com a mesma precisão e exatidão que a própria pergunta.
Quem sou eu?
Havia um tempo, não hoje, não agora, em que eu não teria me pegado tentando responder essa pergunta tantas vezes. Vejo-me cercado como que essa interrogação fosse me sufocar, me privar do que eu necessito ou não.
Quem sou eu?
Não sou um nome. Não sou um numero. Não sou a quantidade de comentários que eu tenho nos meus textos. Não sou meus amigos. Não sou meus inimigos. Não sou um twitter, um blog, um perfil. O perfil é meu, não o contrário. Não sou algo que possa ser expresso em simples e limitadas palavras ou caracteres.
Quem sou eu?
Eu sou um nome, o meu. Sou um ser, sou humano. Sou meus pensamentos. Sou minhas decisões. Sou meus atos. Sou meus erros, e minhas superações.
Quem sou eu?
Dor. Lágrima. Sorriso. Pai. Mãe. Amor. Abraço. Perda. Perdão.
Quem sou eu?
Guerra. Paz.
Quem sou eu?
Mais do que eu saiba.
Quem sou eu?
Eu.
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