12 de outubro de 2007

Sorriste...

Quando eu te vi, tu sorriste pra mim.

Meu coração parou, um longo silêncio se fez meu ser, irritante, obstante, distante, de ti. Não sei por que isso me tocou tão profundamente, em minha mente, que mente me dizendo que sabe o porquê. E mesmo não sabendo, não quero saber. Que honra há em destruir tal momento com apenas pensamentos a seu respeito?

Sorriste pra mim quando eu te vi.

Não falaste nada, não falei nada. Nada tínhamos para nos falarmos. Apenas nossos olhares se encontraram com o único propósito de fazer surgir aquele belo fenômeno, ainda pouco conhecido entre nós, que nos envolveu no véu do seu brilho celestial.

Vi-te sorrindo para mim.

Sorri de volta? Não lembro. Já não mandava mais em mim. Assim, se sorri não senti. E se não sorri, deveria, então teria retribuído aquele lindo gesto que me passava tantos sentimentos e eu não soube reconhecer nenhum.

Sorriste pra mim, eu vi.

Uma pena que tenha sorrido para a pior pessoa possível. Terrível pesar devo ter feito-te passar. Não deverias ter sorrido para alguém tão estúpido que ficou inerte pelo resto da noite. Apenas vendo o teu sorriso partir.

Mas prometa-me uma coisa: não deixarás de sorrir.

7 comentários:

  1. Achou a musa inspiradora?
    Vai lá tigrão. /o/

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  2. Legal esse texto. Principalmente a estrutura dele.

    Parabéns, Ray. =P

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  3. SENSACIONAL *-*

    Perfeito <3

    gostei de varias partinhas, que te mostrei no msn x)

    realmente...o sorrizo representa mais que palavras <3

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  4. Excelente poesia realmente, queria ter esse dom com as palavras =(

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  5. .como é que cabem tantas palavras em um gesto?

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  6. a pergunta de igor tambem me serve.


    gostei do texto, embora esteja com um tanto de sofrimento!

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